Como atores, somos canais de ideias, sensações, energias, emoções.
Afinamos nosso instrumento para chegar até as pessoas num jogo, o do teatro, que é concreto, físico, mas cujas consequências e ressonâncias são da ordem do intangível, do imensurável. Participamos de uma comunhão que se renova a cada dia/noite e, por mais que tenhamos a responsabilidade sobre uma partitura ou estrutura cênica (exaustivamente ensaiada) que devemos sempre introduzir, encaminhar e sustentar, precisamos do público para a sua efetiva realização e seu aprimoramento constante. Sem o retorno imediato do dele, não sabemos qual o exato alcance das propostas que idealizamos ou de que somos intérpretes.
Domingo, dia 27/9, tive a oportunidade de participar, junto do diretor (Felipe Vidal) e dos meus colegas atores do espetáculo "Contra o vento - um musicaos", de um bate-papo com estudantes de teatro do Colégio Pedro II, de Belo Horizonte. Fomos conhecer parte do público que nos assistiu na terceira temporada da peça, em cartaz em Minas Gerais durante o mês de setembro. E fomos surpreendidos, em um domingo à tarde, de imenso calor, por uma turma igualmente aquecida, generosa e interessada.
Os estudantes em questão integram o ''Palavra Viva'', grupo dedicado à prática do teatro e que interage com propostas locais de contrapartidas sociais e formação de novas plateias promovidas pelas produções teatrais. Neste caso, fomos apresentados ao "Palavra" pela produtora Maria Mourão, integrante e também atriz do coletivo belo-horizontino 4Los5, com quem trabalhamos durante a temporada mineira de "Contra o vento".
O condutor e professor do grupo, que chama Róbson Vieira, uma figura doce e disciplinadora, é como que saído daquelas narrativas legítimas de um romance de formação: sujeito simples, de cabelos compridos amarrados, denunciando que por ali já esteve (e continua existindo) alguém movido por idealismos, ser portador de fala mansa e firme, e de um imenso respeito pelo próximo e pelo saber. Um educador e humanista. Um professor daqueles que influenciam nossas escolhas, marcando nossa juventude e de quem costumamos lembrar para toda vida. Antes de entrarmos em sala, pudemos perceber o seu pedido de silêncio e a exortação a que os alunos nos recebessem com palmas - efusivas, afetivas e hospitaleiras palmas.
Robson abriu aquele encontro apresentando para nós o conceito e o sentido do teatro para o grupo com duas palavras que muito me tocaram: a "amizade", norteadora do princípio ético de convivência por eles mantido em sua "travessia". Ouvi-lo falar me deixou fascinado, pois com aquelas duas palavras emoldurou, a meu ver, uma imagem ideal e possível do teatro: um lugar onde nos reunimos por afinidades (do grego philia), dando-nos um sentido de pertencimento no mundo capaz de nos manter na luta constante pelos nossos sonhos (que, ansiados coletivamente, tornam-se ainda mais poderosos e possíveis), e num entendimento da vida como um caminho, ou "Travessia", a ser percorrido - Róbson, como um bom mineiro, fez uso, coincidentemente ou não, de termo consagrado na literatura brasileira pelo mineiro de Cordisburgo Guimarães Rosa, no seu "Grande sertão: veredas".
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Um rápida digressão.
O sentido ético que nutre o "Palavra Viva" cristalizado na amizade, incitado por seu professor, fez-me lembrar de Giorgio Agambem, filósofo italiano que no livro "O que é o contemporâneo?" resgata o sentido de filosofia no tempo dos antigos. Explica ele que na Grécia pensamento e amizade eram valores estreitos, relação presumida. A própria filosofia, em sua etmologia, contém a amizade (filo=afinidade ou amizade + sofia=saber). Ou seja, a construção do conhecimento chamava a prática coletiva, amistosa, e vice-versa.
A este pensamento fui instado pelas palavras generosas do professor Robson. Que positividade para o mundo vermos estética e ética andando de mãos dadas! Todo o saber teórico e sensível do teatro fustigado pela amizade.
Aliás, que coincidência, tive na minha adolescência um professor Robson (Almeida) que todo dia batia na porta da sala de aula para dizer coisas como "Trate as pessoas como gostaria de ser tratado", dentre outras, chamando-nos sempre, a mim e meus colegas e amigos, para irmos além de usarmos o ambiente da escola como lugar de saber científico apenas. O lugar do saber precisava, na visão dele, ser um espaço de sensibilização do humano.
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Robson abriu aquele encontro apresentando para nós o conceito e o sentido do teatro para o grupo com duas palavras que muito me tocaram: a "amizade", norteadora do princípio ético de convivência por eles mantido em sua "travessia". Ouvi-lo falar me deixou fascinado, pois com aquelas duas palavras emoldurou, a meu ver, uma imagem ideal e possível do teatro: um lugar onde nos reunimos por afinidades (do grego philia), dando-nos um sentido de pertencimento no mundo capaz de nos manter na luta constante pelos nossos sonhos (que, ansiados coletivamente, tornam-se ainda mais poderosos e possíveis), e num entendimento da vida como um caminho, ou "Travessia", a ser percorrido - Róbson, como um bom mineiro, fez uso, coincidentemente ou não, de termo consagrado na literatura brasileira pelo mineiro de Cordisburgo Guimarães Rosa, no seu "Grande sertão: veredas".
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Um rápida digressão.
O sentido ético que nutre o "Palavra Viva" cristalizado na amizade, incitado por seu professor, fez-me lembrar de Giorgio Agambem, filósofo italiano que no livro "O que é o contemporâneo?" resgata o sentido de filosofia no tempo dos antigos. Explica ele que na Grécia pensamento e amizade eram valores estreitos, relação presumida. A própria filosofia, em sua etmologia, contém a amizade (filo=afinidade ou amizade + sofia=saber). Ou seja, a construção do conhecimento chamava a prática coletiva, amistosa, e vice-versa.
A este pensamento fui instado pelas palavras generosas do professor Robson. Que positividade para o mundo vermos estética e ética andando de mãos dadas! Todo o saber teórico e sensível do teatro fustigado pela amizade.
Aliás, que coincidência, tive na minha adolescência um professor Robson (Almeida) que todo dia batia na porta da sala de aula para dizer coisas como "Trate as pessoas como gostaria de ser tratado", dentre outras, chamando-nos sempre, a mim e meus colegas e amigos, para irmos além de usarmos o ambiente da escola como lugar de saber científico apenas. O lugar do saber precisava, na visão dele, ser um espaço de sensibilização do humano.
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Pudemos perceber, meus colegas de elenco e eu, durante a conversa, o casamento entre a força do nosso espetáculo (cujo tema é a Tropicália, sob a perspectiva do Solar da Fossa, reduto atrator de jovens de ideias e comportamento transformadores nos anos 1960) e o ímpeto juvenil daqueles estudantes. Afinal, os tempos transcorrem mas a juventude parece mesmo estar sempre mais próxima dos sonhos, das descobertas, das diferentes formas de expansão das consciências e das revoluções.
Suas perguntas ajudaram-nos a esclarecer questões do próprio espetáculo, revelaram a percepção aguda para detalhes da representação, como o apontamento da música, da nudez e da fragmentação como potências definidoras do espetáculo. Fomos lidos por eles, jovens espectadores atentos que já haviam debatido as questões da peça em sala de aula durante a semana. Vários deles assistiram à peça diversas vezes.
Como ator, professor e pesquisador, fui pensando, ao vê-los, na importância dos caminhos da arte-educação. Em outro encontro com o público de BH, um frei (!) de Betim, que nos assistiu (também mais de uma vez, disse-nos preferir estudar a filosofia e a teologia através da representação de peças a ter que acessá-las por meio da gravidade e do silêncio que a experiencia dos livros pode comportar - ainda mais dentro do ambiente de contrição de um monastério.
O teatro, com o sensualismo que lhe é defindor (meio da ação, da palavra, do som, do visual...), toma-nos de assalto a sensibilidade, colocando-nos num jogo de interatividade e reflexão (epidérmica, emocional e intelectual). Mas há que se estar disposto para jogá-lo, pois, como já dizia o diretor polonês Tadeusz Kantor, "é impossível passar impune pelo teatro". É preciso coração e mente abertos!
Ao fim do encontro, quando os estudantes demonstraram sua expressividade através de músicas de sua própria autoria, movimentos coreografados e interpretação de textos (que me pareceram poemas), ficaram claros os efeitos de um trabalho continuado de formação ética e estética por meio da arte e, especialmente, do teatro, esta arte socializante por natureza. Seus versos eram como palavras de ordem, incitando a coragem, a determinação e a ousadia nos quais transpareciam a paixão pela arte e pelo teatro.
Suas perguntas ajudaram-nos a esclarecer questões do próprio espetáculo, revelaram a percepção aguda para detalhes da representação, como o apontamento da música, da nudez e da fragmentação como potências definidoras do espetáculo. Fomos lidos por eles, jovens espectadores atentos que já haviam debatido as questões da peça em sala de aula durante a semana. Vários deles assistiram à peça diversas vezes.
Como ator, professor e pesquisador, fui pensando, ao vê-los, na importância dos caminhos da arte-educação. Em outro encontro com o público de BH, um frei (!) de Betim, que nos assistiu (também mais de uma vez, disse-nos preferir estudar a filosofia e a teologia através da representação de peças a ter que acessá-las por meio da gravidade e do silêncio que a experiencia dos livros pode comportar - ainda mais dentro do ambiente de contrição de um monastério.
O teatro, com o sensualismo que lhe é defindor (meio da ação, da palavra, do som, do visual...), toma-nos de assalto a sensibilidade, colocando-nos num jogo de interatividade e reflexão (epidérmica, emocional e intelectual). Mas há que se estar disposto para jogá-lo, pois, como já dizia o diretor polonês Tadeusz Kantor, "é impossível passar impune pelo teatro". É preciso coração e mente abertos!
Ao fim do encontro, quando os estudantes demonstraram sua expressividade através de músicas de sua própria autoria, movimentos coreografados e interpretação de textos (que me pareceram poemas), ficaram claros os efeitos de um trabalho continuado de formação ética e estética por meio da arte e, especialmente, do teatro, esta arte socializante por natureza. Seus versos eram como palavras de ordem, incitando a coragem, a determinação e a ousadia nos quais transpareciam a paixão pela arte e pelo teatro.
Fazer teatro, de fato, é uma construção coletiva, um exercício de escuta (não só pelos que frequentam a cena, mas no jogo firmado entre palco e plateia), que exige treino e reflexão - inclusive pelo público. Por isso, vejo que a assiduidade, a seriedade e o prazer com que o pessoal do "Palavra Viva" encara o teatro deverá conduzi-lo a ser um grande público de teatro - como precisamos disso! -, formado por cidadãos conscientes, sensibilidades porosas e, por que não, futuros atores, produtores e diretores. Ficarei muito feliz em vê-los com seu grupo no futuro, confirmando o ofÍcio e uma vocação.
A apresentação apaixonada e emocionante feita por eles para nós, ao fim do encontro reafirmaram que a palavra poética e a música são poderosas armas - ainda mais quando reunidas. E assim eles portavam seus violões, versos, sorrisos e brilhos nos olhos.
"Inconfidentes" nas emoções encarnadas e vivas em palavras - imagino que o espírito mineiro deve ter-se feito presente -, transbordaram encantamento, fazendo-nos ter mais motivação para o nosso trabalho. Suspeito até que eles nos tenham surpreendido mais do que nós a eles.
"Inconfidentes" nas emoções encarnadas e vivas em palavras - imagino que o espírito mineiro deve ter-se feito presente -, transbordaram encantamento, fazendo-nos ter mais motivação para o nosso trabalho. Suspeito até que eles nos tenham surpreendido mais do que nós a eles.
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Escrever sobre arte, juventude, amizade, viagem, travessia e mineiros só poderia me fazer desaguar no Clube da Esquina:
Escrever sobre arte, juventude, amizade, viagem, travessia e mineiros só poderia me fazer desaguar no Clube da Esquina:
"Porque se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
(...)
Porque se chamava homem
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
(...)"
Viagem de ventania
(...)
Porque se chamava homem
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
(...)"
24 comentários:
Dizer sobre o projeto é uma tarefa difícil, pois tenho tantas emoções sobre um único lugar, que ao tentar reproduzir em palavras, fica sempre faltando algo. Você conseguiu dizer tudo aquilo que penso e sinto. Fiz amizades valiosas no projeto, que levarei comigo até o fim da vida. Ser aluna do Palavra Viva é manter-me viva, segura. É saber explodir com quem entende suas explosões. É poder gritar com quem sabe seu tom. É poder se silenciar, com quem entende teu silêncio. Obrigada Izak, por sua bondade em palavras, por nos passar sua energia e experiência, tanto na peça quanto no dia em que foi até o projeto. O meu muito obrigada por todos da peça Contra o Vento. Agradeço do fundo do meu coração pelo carinho que teve conosco.
É muito prazeroso ver como uma parcela tão pequena do Palavra Viva consegue atingir a outras pessoas, ainda mais quando se trata de uma pessoa com tamanha experiência no teatro. Foi lindo ver em palavras de forma tão sensível, poética e apaixonadamente a forma com que você se sentiu apresentando aqui em Belo Horizonte e tendo um laço com o projeto. Essa forma tão prazerosa de arte, chamada teatro, é capaz de nos transformar e nos guiar através de pensamentos e filosofias inimagináveis de serem alcançadas em um cotidiano comum e massante. Muito obrigado por ter valorizado e sentido tão bem o teatro, me sinto muito bem ao ver como você falou da escola Pedro II pois é uma escola que, no meio de tantas outras, abriu as portas para o teatro possibilitando tantos jovens aproveitarem e experimentarem do teatro. Espero profundamente ter a chance de revê-los!
Izak agradeço a você e ao pessoal da peça Contra o Vento por te nos dado dicas que poderemos usar nas peças que iremos fazer e pela atenção que vocês tiveram conosco
Belíssimas palavras Izak. Como aluno do Projeto Palavra Viva, tenho muito à agradecer você e a todo o elenco/equipe da peça Contra o Vento por nos dar a oportunidade de viver essa experiência de compartilhamento de "ponto de vistas", ideias e até mesmo sonhos. Fico muitíssimo feliz que nós do projeto tenhamos surpreendido e agradado vocês, isso nos dá mais incentivo para seguirmos nossa travessia... para alguns, profissional, e para outros, pessoal.
Quero, aqui, parabenizar todos que participaram na montagem desse excelente e espetacular "musicaos". Vocês são ótimos profissionais e para nós que estamos nos primeiros degraus dessa jornada, se tornam pessoas nas quais buscamos nos espelhar.
Grande abraço e um dia nos veremos "... nessa longa estrada da vida".
Izak,muito obrigada pelo texto maravilhoso.Eu como aluna do Projeto Palavra Viva,me senti lisonjeada com essas palavras maravilhosas.No dia da conversa conseguir filtrar muitas informações relevantes para a minha formação como atriz e ser humano,as experiências que vocês do Contra o Vento nos proporcionou foram enriquecedoras.Além disso,eu consegui entender mais uma vez o sentido da arte de atuar através de vocês,é preciso simplicidade pra entender a essência das pessoas,a fim de exercer o oficio teatral.Aproveito a oportunidade para parabenizar a você e seus colegas pelo talento,e a equipe do "musicaos" que vocês nos apresentou.Sinceramente, o Contra o Vento ofereceu a nossa cidade algo que o Brasil inteiro está precisando na atual conjuntura,a necessidade de se participar das questões políticas do nosso país. Belo Horizonte e o Projeto Palavra Viva ,está de portas a abertas a vocês,para mais uma vez termos o privilégio de conversar com pessoas tão bondosas e amigáveis. Mais uma vez obrigada.
Acho que digo não só por mim, mas por todo o projeto, que fico extremamente honrada ao ler seu depoimento. Esse encontro foi muito significativo pra todos nós. Ter a oportunidade de conhecer e conversar com os atores dessa peça maravilhosa, trocar ideias, aprender com a experiência de vocês e ainda receber um retorno tão positivo e amistoso é algo único. Muito obrigada por tudo, espero que possamos nos encontrar muitas vezes ainda!
Obrigado pelas lindas palavras Izak!
O musicaos Contra o Vento me tocou bastante, fiquei super impressionado com a grandiosa produção por trás da peça. Inspirador suas palavras e o trabalho de sua equipe!
Abração!
Que texto lindo! Me emociono ao ler isso, pois eu comecei a participar do Palavra Viva há pouco tempo, e mesmo nas primeiras vezes que pisei no colégio Pedro II eu já me senti em casa. A amizade é realmente muito valorizada no projeto e isso fez com que eu me sentisse em pouquíssimo tempo parte desse coletivo e sentisse muito orgulho disso. Fico muito feliz em saber que fomos receptivos assim com vocês. Nós admiramos muito o trabalho de vocês e a ida de vocês ao Pedro II para ter esse contato tão enriquecedor e especial conosco. Me sinto honrada por ter feito parte disso e por estar lendo esse texto que diz coisas tão boas sobre o projeto. Agradeço de coração pelas suas palavras e pelo carinho de toda a equipe da peça (incrível) Contra o Vento.
Izak, como aluna do Projeto Palavra Viva, fico feliz em saber que a visita a BH, assim como o encontro conosco tenham sido proveitosos e dignos de tais belas palavras. Gostaria de dizer que para nós - e para mim, particularmente - o encontro foi edificante e é de uma gratidão imensa ter atores com maior experiência dedicando parte do seu tempo para nos ouvir e passarem um pouco do que sabem.
Muito obrigada!
Parabéns pela peça, ela foi com certeza um marco de muito aprendizado e emoção na minha vida.
Isak,so tenho que agradecer a sua presença e de todos os seus colegas do espetáculo Contra o Vento.Não tenho palavras para expressar o quanto isso enriquece o nosso querido "Palavra Viva",que se identifica muito ate com o modo trabalho que vocês exercem.O pouco da experiencia que foi passada para nos,ja criou uma ansiedade imensa em busca de mais encontros com conhecimento e a experiencia de vocês.Que um projeto movido pela amizade já os considera importante.Sintam-se livres para voltarem quanto quiserem.Gostamos muito da presença de vocês.
Izak, fiquei muito impressionado com todo o trabalho que você e sua turma fizeram na peça 'Contra o Vento', foi realmente uma experiência transformadora assistir ao musical. Ver alguém tão talentoso e experiente tecer tantos comentários positivos ao projeto do qual fazemos parte nos dá uma sensação ótima! Acredito que você tenha conseguido tocar os pontos mais profundos e importantes do projeto em seu texto. Infelizmente eu não pude participar do encontro que ouve entre vocês e o 'Palavra Viva', espero de verdade que possam nos conceder uma outra visita no futuro. Muita gratidão pelas suas palavras.
Olá Izak, como aluna do Palavra Viva, gostaria muito de agradecer pelo lindo texto, e eu assim como todos os outros alunos ficamos muito felizes em saber que a sua visita ao projeto acresceu algo a você assim como acrescentou a nós. A sua presença e tudo que você compartilhou com a gente trouxe coisas pra nós (pelo menos pra mim) que nós vamos nos lembrar cada vez que formos apresentar e que vamos levar pra nossas vidas. O musical Contra o Vento principalmente me abriu os olhos pra tantas coisas que posso dizer que depois de ver o espetáculo eu sou uma pessoa diferente. Enfim, só queria agradecer muito pela sua presença e suas palavras que com certeza eu vou guardar com muito carinho. Muito obrigada!
Foi um enorme prazer para todos nos do Projeto Palavra Viva, recebermos essa energia e influência de todos vocês!!! Que vocês continuem com essa energia tão suas e tão coletiva. Sem me delongar muito, meus agradecimentos, uma imensa gratidão ter vocês em parte de nossa travessia!!!!
Ôoo meu caro, nós que agradecemos todo o apoio, carinho e disponibilidade para o encontro. Volte quando quiser, será sempre bem vindo!
Izak.. Queria agradecer pela consideração e boa vontade de ter compartilhado conosco sua experiencia! Como aluna do projeto palavra viva.. não poderia estar mais lisonjeada de suas palavras! Grata demais por esse encontro que tivemos com você e todo o elenco do contra o vento! Espero que tenhamos mais oportunidades como essa! Muito obrigada!!!
Bom, vou começar falando do grande musicaos que pudemos sentir por algumas semanas aqui em Belo Horizonte. Hoje eu peguei o caderninho com algumas explicações sobre a peça e as letras das músicas autorais e me lembrei de cada melodia, de cada tom de cor, de cada sentimento que surgiu de maneira tão livre e harmônica em mim no momento em que eu estava sentado na cadeira do CCBB assistindo à essa grande peça. Para aqueles que seguirão a carreira artística teatral, essa oportunidade nos mostrou como sermos atores completos, eficientes, potentes e humanos. Para aqueles que não seguirão, nunca esqueceremos essa experiência tão especial que vocês nos proporcionaram. Sou muito grato a todos vocês do elenco do Contra o Vento por toda essa abertura e troca de experiência e que essa não seja a última! Fiquem com Deus!!
Queridos do Palavra Viva, que coisa boa as mensagens de vocês por aqui! Muito obrigado!!! Vocês sempre surpreendendo, hein! É ainda mais demonstração da capacidade de afeto de vocês! Todos do Contra o Vento ficamos realmente emocionados com o empenho de vocês. Agora temos uma Amizade. Sigamos nessa troca positiva de energias por aqui, pelo facebook e nos encontros teatrais possíveis que a vida haverá de nos reservar. Um abração em todos! Tudo de bom, gente querida!
Li cada uma das mensagens! Palavras vivas! O encantamento de vocês com o teatro intensifica ainda mais a minha fé no ofício e no ser humano! Paz e Bem!
A sinergia da música e teatro em um espetáculo foi estonteante, a ponto de trazer emoções que sequer conheciamos, num contexto de ditadura que não vivemos . No qual conseguimos nos situar tendo um ente querido e amado desaparecido e ter como um alivio a ideia de morte desse. Gratidão pela experiência vívida e pelo encontro com o projeto, ter conosco atores experientes que nos esclareceram dúvidas, medos, prazeres foi de demasia importancia!
" a vida ou é encontro ou não é nada"
Tivemos esse encontro e faltam palavras pra descrever as sensações e o que ficou, a única certeza é o sentimento bom de humanidade entre nós. Paz e bem, gratidão a todos da companhia, venham nos visitar mais vezes!!
Você diz que esse maravilhoso momento da tarde de domingo te trouxe e trouxe ao grupo mais motivação para exercer seu trabalho, saiba que para nós é total e completamente recíproco. Eu não esperava que encontro seria tão intenso e verdadeiro como foi (esperava muito inclusive, mas ainda consegui ser surpreendida) e eu realmente senti de todos vocês uma enorme abertura e generosidade (e também encantamento) enquanto respondiam as perguntas e nos observavam sobretudo no final do encontro. Fiquei na minha, observando e sentindo e momento, mas para mim esse encontro trouxe um ar, um novo fôlego. Juro que é por momentos como esse que me sinto feliz e orgulhosa por fazer parte do Projeto... essa troca boa de energia, sabe. Enfim, obrigada por esse texto lindo e pelo carinho.
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