Não sou exatamente um engodo, uma fraude,
gênero de farsa, pseuda obra-prima da linguagem
como também escapo da autodefinição de superhomem,
de máquina.
Sou ao fim o meio
“qualquer coisa de intermédio”, às vezes grande às vezes pequeno
na maior parte do tempo medíocre,
cônscio da ignorância fundamental de todos,
mas convicto de ter algum recheio
não sendo simplesmente casca, eu.
Tentando escapar dos riscos da bipolaridade,
feliz pelo auge e pela queda
-pois ambos partes de meu todo ambíguo- vou errando...
E daqui a alguns anos, lá na linha de chegada
com o peso dos anos e os erros da experiência
poderei me dizer pouco mais que razoável.
Izak Dahora
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