Certo dia desses que já não sei mais ao certo, agora certamente perdido nas cercanias da memória, postei no twitter a frase que, na verdade, venho tentando há muito ser o verso inicial de um novo poema:
"A esperança tem cara de criança".
O que fez uma amiga minha, Luciá Tavares, através da instantaneidade da ferramenta, nova febre da internet, arrematar:
"A esperança tem cara de criança
Mas é a última que morre".
Recorreu ao ditado popular, me intrigou no nexo possível da síntese que se produziu dos dois versos e esse pequeno mistério, contraditório como todos os mistérios - diga-se - ficou na minha cabeça.
(Izak Dahora)